um deserto de sal. um reflexo. que implica em não vida.
ele ama, ele é artísta, veicula a fotografia.
ela vai pra sempre tentar ser poetisa.
recalcula e recompõe.
ele é quem rouba a cor e imprime em mil posters.
ela quer ser cantora popular, viver um parto a cada dia.
ESTRANGULAR.
se imersos numa banheira cheia d'agua, se sufocam.
Temos o dom - usemos, pós limiar.
o canto é o grito e a foto o conflito, não podem amar.
no final disto,
chega um de canto e sussurra para o outro:
"Faz essa menina parar de brisar".
Palavras não imploram para ser escritas,
elas se fazem existir numa construção complexa e ordinária,
quem cria a coreografia é o que copia.
Hoje é um dia inspirado, de alegria.
Conseguiu se concluir em poesia.
Despede.
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